Na Web: Marx, Epicuro e a concepção marxista de natureza e dialética, por Gilson Dantas

Sabemos que o jovem Marx, em 1841, na intenção de tornar-se professor, desenvolveu uma pesquisa e tese de doutorado na qual escolheu como tema a filosofia da natureza em dois filósofos gregos, Demócrito e Epicuro. Marx irá mostrar, na sua tese, a diferença entre os dois, com destaque para a importância de Epicuro, o “iluminista radical da Antiguidade”, como dizem Marx e Engels, em A ideologia alemã. O estudo de Epicuro, na elaboração da sua tese universitária, permitiu que Marx, segundo Foster (31) “focasse, a um só tempo: as primeiras teorias materialistas; as suas concepções de liberdade humana; as fontes do Iluminismo; o problema da filosofia da natureza hegeliana; a crítica da religião; e o desenvolvimento da ciência”. Com Epicuro, Marx aponta para o estudo da natureza sem partir de princípios extra-natureza, teleológicos.

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