Arquivo para download: Passagens da clínica, por Eduardo Passos e Regina Benevides

O trabalho da clínica é o de acompanhar os movimentos afectivos da existência construindo cartas de intensidade, ou cartografias existenciais que registram menos os estados do que os fluxos, menos as formas do que as forças, menos as propriedades de si do que os devires para fora de si. Traçamos, então, as linhas, sedentárias, nômades, de fuga. Estas últimas são as que se evadem dos territórios, que desmancham estados pelo efeito do aumento dos quanta afectivos de uma dada existência. Linhas de fuga que correm o risco constante de tornarem-se linhas de abolição e, neste caso, os saltos qualitativos, as fendas criadas no contínuo de uma existência podem precipitar-nos num buraco negro improdutivo.


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