Arquivo para download: A ontologia de Deleuze e as experiências de Deligny: como instaurar existências mínimas, por Carlos Henrique Machado

Se o Ser for suposto como uma solução provisória, uma ontologia deve poder pensar seu inacabamento como realidade essencial de sua natureza. É nesse sentido que se coloca a ontologia de Gilles Deleuze, pronta a pensar, a partir daí, um estado do Ser a se caracterizar por movimentos de liberação de linhas que desarticulam o já formado e permitem suas determinações escapar das relações já individuadas. A partir da articulação da ontologia deleuzeana com as experiências de Fernand Deligny com crianças autistas não verbais, nos será possível confrontar as formas hegemônicas de existir com modos de existência singulares que se afirmam em sua diferença ingovernável. Refratários a serem adaptados a partir de qualquer medida padrão, constituindo-se como uma deriva às formas hegemônicas e um desvio que permite se escapar ao controle, tais experiências nos colocam diante de uma deriva que mantêm a perspectiva da desmesura de existências mínimas sempre inacabadas.


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